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Estudante, FLUP

"No início do semestre o professor fez um discurso desvalorizando a cultura brasileira, a capacidade de aprendizado dos brasileiros e declarações misóginas e homofóbicas, uma aluna brasileira se posicionou contra o discurso e foi humilhada. Desde então ele não se dirige aos alunos brasileiros e não importa o quanto nos esforcemos nos trabalhos e teste, ele dá notas abaixo da média. Tornou-se uma perseguição declarada. Os alunos estão acuados, com medo. A [diretora do curso] foi comunicada, mas nada fez a respeito. Então, como a situação foi denunciada e não houve punição ou sequer investigação, o agressor se fortaleceu e intensificou suas expressões de ódio."

Investigador/a, FEUP

"Testemunhei, no ano de 2022, mais de uma vez, membro do staff da Universidade do Porto apresentar atitudes xenofóbicas e racistas com colegas de trabalho, também investigadores. Tais atitudes foram por vezes veladas, e por vezes totalmente explicitas e diretas. Quando veladas, possuiam a intenção de prejudicar os colegas, desfavorecendo-os em suas atividades e em potenciais progressos na carreira. Quando diretas, objetivaram o prejuízo moral e o constrangimento, por meio de piadas racistas e comentários xenofóbicos, comparando-os a animais, terroristas, e outros absurdos."

Estudante, FLUP

"Em 2021, fui vítima de homofobia por parte de uma funcionária da Faculdade de Letras quando estava com a minha namorada. Estavamos a despedir-nos e quando nos beijámos, a funcionária interrompeu-nos e disse-nos que não deveriamos ter "este tipo de comportamentos" publicamente porque manchava a imagem da Universidade do Porto."